quarta-feira, agosto 23, 2006

DESPORTO

Se gostas de desporto a Associação de Jovens fez este espaço para navegares no teu clube preferido...

www.fcporto.pt


www.sporting.pt

www.academica-oaf.pt




MUNDO DA FOTOGRAFIA

Associação de jovens de lagares da beira propoe que visites este site em cima referido ,
No caso de precisares de fotos para algum trabalho da faculdade ou da Escola não isites...

segunda-feira, agosto 21, 2006

FOTOS DA VILA DE LAGARES DA BEIRA

NOVO QUARTEL DOS B.V.L.B.



QUINTA DA CAPELA DE SANTO CRISTO



PATRIMONIO NATURAL E CIVIL

IGREJA MATRIZ

AS NOSSAS ÁGUAS


AS NOSSAS OLIVEIRAS























AJLB





ASSOCIACÃO DE JOVENS DE LAGARES DA BEIRA



CARO AMIGO/A SE TENS MAIS DE 14 ANOS DE IDADE , VEM INSCREVER-TE NA ASSOCIAÇÃO DE JOVENS DE LAGARES DA BEIRA.[ SEDE ; Bar do Antigo Quartel dos B.V de Lagares da Beira]...


Sabado das 14h ás 16h



Email: (
AssociacaojovensLB@hotmail.com)



VEM MOSTRAR O TEU TALENTO E A TUA CRIATIVIDADE NAS NOSSAS DIVERSAS ACTIVIDADES ; [ CULTURAIS , SOCIAIS E DESPORTIVAS ]...
ESTA ASSOCIAÇÃO TEM COMO OBJECTIVO PRINCIPAL UNIR OS JOVENS DE VÁRIAS FAIXAS ETÁRIAS E CRIAR ACTIVIDADES PARA QUE ESTAS VENHAM ENRIQUECER A NOSSA CULTURA E NOS PROPOR O BEM ESTAR NÃO SO DE QUEM A HABITA MAS TAMBEM PARA QUEM A VENHA VISTAR...
ESTA ASSOCIAÇÃO DE JOVENS NASCEU A 5 DE NOVEMBRO DE 2005 PARA QUE A NOSSA VILA DE LAGARES DA BEIRA NÃO CAIA NO ESQUECIMENTO COMO TANTAS OUTRAS...
FOI FUNDADA POR; JOSÉ ANTÓNIO MARQUES PINTO ...


DIRECÇÃO ELEITA :

PRESIDENTE--

Vice-Presidente--

Secretário--

Concelho Fiscal

Presidente--

secretário/a--

Assembleia Geral


Presidente--

Vice-Presidente--
Secretário--




ASSOCIAÇÃO DE JOVENS DE LAGARES DA BEIRA CONTA COM O TEU APOIO
VEM SER SOCIO , PARTICIPAR
E PRINCIPALMENTE VEM REFORÇAR
AS TUAS AMIZADES !!!!


--------------------------------------------------------------------------------------


FICHA DE INSCRIÇÃO



*NOME: _______________________________________


*DATA DE NASC.: ______/_______/_______


*IDADE: _______


*MORADA: _______________________________________


*CODIGO POSTAL: _______-____


*TELEFONE: __________________________________


(EM CASO DE EMERGENCIA)*TELEMOVEL: ____-_____________


APRESENTA , ALGUMAS DAS TUAS IDEIAS PARA ESTE GRUPO DE JOVENS…_____________________________________________


__________________________________________


E-MAIL: ___________________@_________________


(*) CAMPOS OBRIGATÓRIOS.


PAGAMENTO DE 2,5€: _______________


RESPONSAVEL: ____________________


-----------------------------------------------------------------------------------------


quinta-feira, julho 27, 2006

CARNAVAL










Foi o primeiro ano(2006) em que Associação de Jovens participou no Carnaval da Vila de Lagares da Beira...


Visto que este carro foi feito em cima da hora , mesmo assim , Associação de jovens mostrou que tem muitas qualidades ...


Associação de jovens não se esquece da ajuda preciosa dos seus sócios e em nome da Direcção da Associação de jovens de lagares da beira , Agradece a todos aqueles que ajudaram na realização deste carro fantástico....

No Carnaval de 2007 Associação de Jovens vai participar com o carro mais emblemático do desfil " RAINHA "....





RAINHA 2006
CARRO DA ASSOCIAÇÃO DE JOVENS DE LAGARES DA BEIRA





CARNAVAL 2007



CARRO DA RAINHA 2007
AJLB












terça-feira, julho 18, 2006

HISTÓRIA LAGARES DA BEIRA

LAGARES DA BEIRA



Concelho
Oliveira do Hospital
Área
13,43 Km²
População
1 503 Hab. (
2001)
Densidade
111,9 Hab. /Km²
Fundação da freguesia
{ {{fundação}}}
Lagares da Beira é uma
freguesia portuguesa do concelho de Oliveira do Hospital, com 13,43 km² de área e 1 503 habitantes (2001). Densidade: 111,9 hab/km².
Foi elevada a
vila em 30 de Agosto de 1995, tendo a sua designação sido alterada de Lagares para Lagares da Beira.


Notas Históricas, Artísticas e Culturais
Lagares da Beira teve estatuto municipal, conferido pela sua primeira carta de foral que D. Manuel l concedeu em 15 de Maio de 1514. O concelho foi extinto por decreto de 6 de Novembro de 1836.
A freguesia foi elevada a priorado em 1874 pelo Bispo-Conde D. Manuel Correia de Bastos Pina, em recompensa pelo seu florescente desenvolvimento e pela devoção religiosa dos lagarenses. Foi Couto de Mesa do Priorado-mór da Santa Cruz de Coimbra, passando com ela para a Universidade que aqui exerceu jurisdição de civil e crime. Da mesma Universidade era o Padroado da Igreja.
Foi elevada à categoria de Vila pela Lei n.º 57/95, de 30 de Agosto.

Património Religioso
IGREJA PAROQUIAL. Dedicada a Nossa Senhora da Conceição, é um templo modernizado no séc. XlX, através de uma reconstrução muito abrangente, nada mantendo da estrutura ou decoração da antiga construção. Os retábulos são igualmente recentes.
No seu interior foram encontradas algumas esculturas de calcário com assinalável importância e valor, uma delas uma imagem de S. Miguel, do séc. XV, e uma outra de S. Sebastião, partida pelas pernas, dos sécs. XV – XVl. Existem outras obras de arte sacra, do séc. XVl, renascentista, designadamente imagens de Santa Catarina, Santo António e Santa Margarida.
CAPELA DE SANTO CRISTO – Está encostada à casa nobre a que pertencia. É um pequeno edifício de aspecto austero, com porta sob uma lápide em que se lê: IHS MARIA IOZEPH ESTA CAPELA MANDOV FAZER ANTONIO GARCIA E SUA MOLHER NO ANNO DE 1684. O interior encontra-se desmantelado.
CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS DORES – Da segunda metade do séc. XVll, é uma construção de estilo barroco que se encontrava muito danificada.




Património Civil e Natural
CASA ANTIGAS: Existem diversas casas do final do séc. XVlll e da primeira metade do séc. XlX, movidas de guarnições, em contraste com as do séc. XVll, como é a da Família Telles Diniz, de sacadas no andar nobre duma estrema secura.
Outras construções de grande significado patrimonial existem na Vila, algumas delas com uma relação muito directa ao facto de muitos naturais de Lagares da Beira terem optado pela emigração para países africanos e Brasil, onde conseguiram fazer fortuna.
Enriquecem esse património a Casa da família Cruz, do séc. XX, casa senhorial em granito que chama a atenção pela sua beleza arquitectónica onde se destacam as cantarias e as colunas salomónicas; a Casa da família Tavares, casa senhorial com belo portal de cantaria com postilo em ferro forjado, encimado por brasão.
De considerável valor é também o edifício da antiga Escola Primária, à qual estão agora atribuídas funções no âmbito cultural, através da criação de uma Biblioteca / Ludoteca.
Os fontanários da Vila destacam-se também pela sua rara imponência e beleza, sendo exemplos disso a Fonte da Igreja, séc. XlX, com ornatos simples do séc. XVll; a Fonte de S. João, de 1905, fonte de linhas harmoniosas e sóbrias, a Fonte da Feira, de 1928; a Fonte do Sardão; a Fonte do Rossio, de 1950 e a Fonte do Copinho.
O Largo Dr. Agostinho Antunes, recentemente valorizado com uma intervenção de grande qualidade, surge-nos como uma excelente combinação entre património construído e património natural. Para além do antigo edifício da escola primária, implantado num dos topos deste belo espaço urbano, encontra-se, sensivelmente a meio, o Coreto, restaurado recentemente.
A valorizar ainda mais todo o conjunto, existe ainda um Carvalho "Quercus robur L.", árvore classificada de interesse público e um pinheiro manso, árvore também secular.
Também secular é um Eucalipto, cuja imponência se mostra em frente ao cemitério da Vila.
Património Arqueológico
Na freguesia foram encontrados vestígios de sepulturas antropomórficas, nomeadamente na Quinta do Ribeiro do Mouro e na Raposeira.
Da presença romana na península existem também alguns vestígios, como seja uma calçada romana, da qual se conserva ainda uma parte em bom estado e que, segundo estudos científicos, ligava Viseu à "splendissimae civitati" de Bobadela, passando por Travanca de Lagos.



População
1.565 Habitantes

Economia Local
Construção civil, indústria de confecções, transformação de madeiras, fabrico e comércio de materiais de construção, agricultura e agro-pecuária.

A Vila proporciona ainda um complexo de exposições com potencialidades enormes para a dinamização do tecido comercial e industrial do concelho, designado por Centro de Negócios de Lagares da Beira. (Este; foi á falência), toda população espera ainda que haja alguma instituição pública ou privada que dê vida a este Centro de Negócios para que Lagares da Beira tenha um bom desenvolvimento industrial, económico e social.


Cultura e Desporto
A actividade cultural é muito variada abrangendo áreas como o folclore, escola de música, fanfarra e outras. São seus protagonistas a Associação Recreativa e Cultural de Lagares da Beira, o Rancho Folclórico e Cultural de Lagares da Beira e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.


Em termos desportivos, a Vila é dotada de campo de futebol, campo de ténis e polidesportivo, estando a sua dinamização a cargo da Associação Desportiva de Lagares da Beira.

Estávamos no ano de 1972, e encontravam-se no ringue da então vila de Oliveira do Hospital , as duas equipas do concelho, que na altura praticavam hóquei em patins, o Hóquei Clube de Oliveira do Hospital e o Hóquei - Lagares da beira .

Em 1974 já com as siglas do FCOH era então formado os seniores do Futebol Club de Oliveira do Hospital, composta por jogadores de O. Hospital e de Lagares da Beira, já que na altura eram as duas localidades que tinham hóquei em patins.


Desenvolvimento Social

Ao nível educacional, a freguesia dispõe de Jardim-de-infância, da responsabilidade da Obra de Eugénia Garcia Monteiro de Brito, bem como de Escola Pré-primária e Escola Básica integrada 123 e uma Ludoteca.
Fachada principal do edifício.

Biblioteca Infantil e Juvenil.

"Espaço Internet".

A Ludoteca/Biblioteca de Lagares da Beira encontra-se instalada no antigo edifício da Escola Básica do 1.º ciclo, localizado no Largo Doutor Agostinho Antunes da vila de Lagares da Beira. Este espaço está equipado, não só, com material bibliográfico infantil, juvenil e sénior, mas também, com software multimédia, jogos didácticos e filmes.
Aqui encontra-se, também, instalado um "Espaço Internet" que visa facultar o acesso gratuito à Internet.Ao seu dispor, os utilizadores, têm 8 computadores.







Em termos de saúde, existe extensão do Centro de Saúde, Farmácia, Posto de Recolha de Análises Clínicas e Consultórios Médicos Dentista, de Clínica Geral e Estomatologia.







Em termos de Apoio Social, o papel mais significativo atribui-se à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira, merecendo idêntica referência o Centro de Solidariedade Social que mantém Lar e Centro de Dia para Idosos.



Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira

A NOSSA HISTÓRIA
No verão do ano de 1944, ardia uma casa no topo da Rua da Salgueira Nº 1 desta vila, nessa época pertencente ao Sr. Elisio Moleiro.
O povo de lagares, lutou abnegadamente para extinguir esse incêndio, tendo chegado mais tarde os Bombeiros de Oliveira do Hospital, comandados então pelo chefe Narciso que se admirou bastante como este povo arriscava a vida para combater as chamas desse fogo devorador. Apesar de todos os esforços em que "os Bombeiros de Oliveira do Hospital, atacaram o incêndio com uma bomba braçal" o prédio ardeu todo. Então os habitantes de Lagares da Beira, interrogaram-se porque não fundar uma Corporação de Bombeiros, para combater mais atempadamente qualquer fogo que por ventura viesse a surgir na terra.
Existia já nessa altura nesta localidade uma associação que se dominava "Associação Progresso Lagarense", que tinha a sua sede numa casa do Sr. Dr. Renato Pantalião. Hoje essa casa foi transformada e pertence ao Sr. João Pires. A direcção da dita associação era composta por pessoas ilustres da terra como por exemplo o Sr. Prof. Francisco Marques Gomes (já falecido e que era o Presidente da Direcção), o Sr. Mário dos Santos (já falecido), o Sr Prof. Neves (já falecido), o Sr. António M. Fernandes (já falecido), o Sr. Antenor Mendes Tavares (ainda hoje vivo), etc... Foram estas e outras pessoas que formaram uma comissão que mais tarde vieram legalmente a fundar em "1 de Junho de 1946"a "Corporação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira", que ainda hoje existe, actualmente com a designação de "Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira", "desde 5 de Novembro de 1994".
Para primeiro Comandante da Corporação foi proposto e nomeado o Sr. Antenor Mendes Tavares, sendo o primeiro Presidente desta nova associação o Sr. Prof. Francisco Marques Gomes, que foi um dos grandes obreiros da fundação desta associação. Por isso mesmo foram descerradas placas em honra e mérito deste nosso conterrâneo. Placas estas que ainda hoje se podem ver, uma no antigo quartel-sede, à entrada do salão nobre e uma outra placa na entrada principal do novo quartel-sede.
Depois de devidamente legalizada, a associação foi inscrita nos respectivos organismos oficiais, sendo o seu Corpo de Bombeiros homologado pela Inspecção de Incêndios da Zona Norte. Actualmente a Associação encontra-se associada na Liga dos Bombeiros Portugueses e Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra. O seu corpo de Bombeiros está actualmente sobre a jurisdição da Inspecção Regional dos Bombeiros do Centro e do Serviço Nacional de Bombeiros. Depois de ter sido nomeada a Direcção cujo Presidente era o Sr. Prof. Francisco Marques Gomes e o Comandante do Corpo de Bombeiros o Sr. Antenor Mendes Tavares, foi idealizada a construção do seu quartel-sede, sonho este que demorou alguns anos a realizar. O ilustre advogado desta terra, Sr. Dr. Francisco Dantas Mendes Cruz, natural desta terra mas residente em Lisboa, ofereceu o terreno onde viria a ser construído o quartel. Mais tarde e relativamente há pouco tempo era Presidente da Direcção o Sr. Garcia dos Santos (já falecido), foram construídas novas garagens para viaturas, garagens estas que serviram até á inauguração do novo quartel.
Como na altura as dificuldades de transporte eram muitas a Direcção deliberou arranjar um meio de transporte para escadas e motobomba. Foi então comprado um rodado de carroça, sendo então a viatura "encarroçada" em madeira na oficina do Sr. Albertino Monteiro, onde se adaptaram duas escadas de lances, uma motobomba e dois improvisados sarilhos de mangueiras, algumas enxadas, um gadanho e ainda duas agulhetas em metal.
Com a evolução do tempo a Direcção deliberou adquirir uma viatura automóvel para enriquecer o seu parque e poder dotar os bombeiros de melhores meios para socorrerem as pessoas. Foi então criada uma comissão de angariação de fundos para a compra da viatura. Esta viatura foi adquirida em chassi marca Opel, com a matricula HI-97-23, a qual foi recebida num ambiente de festa no dia 28 de Fevereiro de 1960 pelo povo lagarense. Seguidamente foi a viatura mandada para Braga onde se procedeu ao seu carroçamento, sendo novamente recebida num ambiente festivo no dia 18 de Junho de 1961, já devidamente carroçada e equipada como ainda hoje se encontra, tendo o Estado comparticipado em 60% o custo da viatura. A Direcção teve enormes dificuldades em arranjar dinheiro para pagar a parte da Associação. Para este fim e com o objectivo de angariar fundos, o presidente da Direcção, Sr. Prof. Francisco Marques Gomes, arranjou cinquenta associados que pagaram uma quota suplementar de 20, 30, 40 e 150$00 mensais, durante alguns anos. Esta viatura serviu durante largos anos a povoação e foi durante quinze anos a única viatura automóvel que o Corpo de Bombeiros tinha para a extinção de incêndios.
Uma data também importante para esta Associação e para todo o concelho de Oliveira do Hospital foi a recepção da primeira ambulância, aquela que durante alguns anos foi a única existente no nosso concelho. Esta ambulância foi oferecida pela Fundação Calouste Gulbenkian, por intermédio da Sr.ª Eng.ª Alexandra Gomes, filha do então Presidente da Direcção, Sr. Prof. Francisco Marques Gomes. Esta viatura foi inaugurada em 24 de Julho de 1966, sendo a sua matrícula GI-87-78, e a marca Skoda. Esta viatura pelo significado que teve em ser a primeira ambulância do concelho de Oliveira do Hospital, orgulha todos os lagarense. Foi mesmo motivo de colocação de um painel de azulejos no Bar de Sócios existente no novo quartel com a fotografia da ambulância e a inscrição de " 1ª ambulância do concelho".
Uma outra data importante na história da nossa Associação foi a fundação de uma fanfarra, que teve a sua primeira actuação em 24 de Julho de 1977, sendo nesta altura Comandante o Sr. António Esteves Garcia (7º Comandante) e Presidente da Direcção o Sr. António Garcia dos Santos. A fanfarra do Corpo de Bombeiros desta Associação tem presentemente cerca de 50 elementos. Aquando da sua fundação a fanfarra participou em muitas festas e romarias desta região. Actualmente esta actua praticamente só em festas dos bombeiros, salvo raras excepções. O ponto mais alto desta fanfarra consta de uma deslocação a França (Ballancourt) em Maio de 1998.
A entrada em funções da actual Direcção deu-se em 21 de Março de 1994, cumprindo actualmente o seu 4º mandato que termina no final do corrente ano. Encontrou esta Direcção a Associação com umas instalações em mau estado de conservação, não dispondo também de espaço disponível para poder corresponder às necessidades do Corpo de Bombeiros. Assim, começou desde logo a pensar na construção de um novo quartel.
Por pressão do Sr. Presidente da Assembleia Geral e Presidente da Junta de Freguesia, foi a construção do novo quartel inscrita no PIDAC no ano de 1995, por despacho de 25 de Maio de 1995 do Sr. Sealot, sendo publicado em Diário da República de 7 de Novembro de 1995 o anúncio do concurso público de construção do novo quartel-sede desta Associação pelo preço base de 113.989.318$00, com exclusão de IVA, sendo prazo de execução da obra 12 meses.
A abertura das propostas para a construção do novo quartel realizou-se no dia 27 de Dezembro de 1995.
Por despacho do Sr. Sealot, de 16 de Abril de 1996, foi homologada a adjudicação da obra à firma "Figueiredo e FIlhos, Lda." pelo valor de 100.474.790$00, sendo o prazo de execução de 12 meses.
Em 22 de Maio de 1996, foi celebrado o contracto entre a Associação e a firma construtora do novo quartel, tendo-se iniciado as obras em Junho de 1996.
A obra foi concluída em Junho de 1998.
A data de inauguração destas óptimas instalações foi em 8 de Dezembro de 1998, sendo o Presidente da Direcção o Sr. António Maceira Gonçalves, cargo que ocupa desde Março de 1994 até à presente data.
Actualmente o Comandante do Corpo de Bombeiros é o Sr. 2º Comandante José Francisco Garcia de Campos, que desde Março do presente ano foi nomeado comandante interino, sendo assim o nono comandante do Corpo de Bombeiros desta Associação.
Outra grande data aconteceu no dia 8 de Dezembro de 2000, data da comemoração do 2º aniversário da inauguração do novo quartel, onde foram promovidos a Bombeiras de 3ª classe as primeiras mulheres a fazerem parte do Corpo de Bombeiros. Também nesta data foram promovidos a Bombeiros de 3ªa classe, 2ª classe e 1ª classe, o que já não acontecia à mais de vinte anos. Foram ainda dadas medalhas de assiduidade a todos (as) os (as) Bombeiros (as), que a elas tinham direito e que também tinham atraso de mais de uma dezena de anos. Foram ainda entregues diplomas de cursos de socorrismo e de desencarceramento dados nesta associação a expensas da mesma. Cursos estes que vieram dar ao Corpo de Bombeiros uma maior qualidade e saber na prestação de serviços a quem deles necessitar.
O corpo de Bombeiros desta Associação tem a responsabilidade de assegurar a segurança de pessoas e bens da parte norte do concelho de Oliveira do Hospital, nomeadamente as Freguesias de Lagares da Beira, Ervedal da Beira, Vila Franca da Beira e Seixo da Beira.




Artesanato


O artesanato local é muito bem representado pela talha dourada e pelas rendas e bordados e pela fabricação do nosso vinho e Queijo da serra:



Queijo da Serra da Estrela


Este queijo é o nosso cartão de visita. Já ultrapassou fronteiras. É um queijo com história.
Columela, oficial do exército romano e nascido na Península Ibérica há cerca de 2 000 anos, descreve o fabrico deste queijo naquele que foi o primeiro tratado de agricultura conhecido e conforme referência no "Manual do Criador", Ano I, n.º 13, de Março de 1986. Na Idade Média, coube a Gil Vicente render-lhe homenagem. Mas os primeiros grandes trabalhos de investigação sobre o queijo da Serra da Estrela só começaram nos finais do Século XIX com Ferreira Lapa, Wenceslau da Silva e tantos outros.
Trata-se de um queijo produzido exclusivamente com leite de ovelha da raça Bordaleira, coalhado pela flor do cardo Cinara cardunculus L., planta espontânea característica da nossa Região que tem como finalidade coalhar a massa que dará origem ao Queijo da Serra. A coalha é posta no cincho, pressionada manualmente até esgotar todo o soro e maturada, durante nunca menos de trinta dias, em câmaras de cura com controlo de humidade e temperatura. Apresenta-se com a forma de cilindro baixo, abaulado lateralmente e na face superior, portanto sem bordos definidos [...].
É urgente que se lhe rendam todas as homenagens, que seja uma presença obrigatória à mesa e que se aprenda a acompanhá-lo. Há que não esquecer que os vinhos bons acompanham perfeitamente o queijo.
Que será dum convívio, duma amena cavaqueira sem o toque guloso de um bom amanteigado a barrar um naco de Pão Centeio do Sabugueiro? Imitem-se entendidos. Até a casca lhe aproveitam.
As suas características inconfundíveis de aroma e paladar, juntamente com a sua cor amarelada, pasta semi-mole amanteigada, mais macio ou duro, consoante a idade satisfazem plenamente o paladar mais exigente.


Gastronomia

Torresmos
Ainda hoje, em qualquer altura do ano, pode provar este prato.
Corta-se a carne de porco, ou da entremeada ou da pá, em quadrados. Adiciona-se vinho tinto, sal, alho, louro, colorau e piri- piri. Unta- - se uma frigideira com azeite ou banha e deitam-se todos os ingredientes deixando fritar.
Os Torresmos servem-se frios.

Farinheiras
Mais um derivado da matança do porco. Confeccionam-se da seguinte forma: Miga-se o pão(assente); na água de cozer os ossos do porco amolece-se o pão; junta-se gordura derretida com colorau; mistura-se tudo. Lavam-se em água quente e de seguida vão para o fumeiro.

Migas de Farinheiro
No dia em que se faziam os enchidos, era dia de festa, para os criados da casa. Os ingredientes que sobravam dos enchidos que entregavam aos senhores eram todos misturados e faziam assim as Migas.
Este prato é confeccionado numa panela de ferro, contendo: sêmea com 4 dias, azeite, sal, colorau pimentão, ossos da espinha salgados, frango e coelho.

Prova de Chouriças
Ingredientes das chouriças: pá de porco, alho, sal, vinho branco, pimento doce, água, colorau e limão.
Chouriças de Bofe
São feitas para aproveitar o bofe, coração, o bucho e carnes ensanguentadas da cabeça, espinhela e pescoço do porco.
Migam-se estas carnes, adicionando os condimentos das chouriças (sal; pimentão; água e vinho branco).
Maranhos ou Borlhões
Prato típico da zona sul desta Região de Turismo. Antigamente este prato era confeccionado apenas em dias festivos, hoje em dia confecciona-se durante todo o ano.
Miga-se a carne de cabrito, porco, chouriço caseiro e presunto. Depois junta-se o arroz. Tempera-se com sal, azeite, colorau e bastante serpão.
Serrabulho à Moda da Beira
Tipicamente beirão este prato é composto por: lombo, sangue cozido, fígado, unto (gorduras da barriga) de porco, pão de trigo, sal pimenta, alho, louro, cominhos, colorau e vinho tinto.

Caldo de Grão
Prato forte e apetitoso, o tradicional Caldo de Grão que é comido na noite de S. João.
É composto por grão de bico, carnes (pé de porco, barriga e orelha de porco); louro; cebola; azeite; alho; noz moscada; presunto; molho de soja e massas.

Sopa da Beira
Este prato regional é confeccionado à base de tudo o que o homem destas paragens produzia. Terra de fracos recursos, cercada de montanha, onde tudo tardava em chegar, as gentes destas terras comiam o que produziam. Assim, nada melhor que uma substancial Sopa de feijão e couves com os seguintes ingredientes: batata; feijão vermelho; cenoura; cebola; couve lombarda; azeite e sal.

Caldo Verde Sendo o caldo verde uma das sopas mais apreciadas em todo o país, esta é uma variante em que o feijão bagudo (feijão ainda verde) lhe confere um paladar particular.


Bacalhau à Lagareiro
Nos lagares de azeite dos nossos antepassados, onde se moíam as azeitonas para fazer o azeite, fazia-se a prova do mesmo nos moinhos movidos a água dos rios. Para provarem o azeite, assavam as batatas e o bacalhau no borralho do lume (postas de bacalhau demolhado, batatas miúdas a murro, azeite, cebola cortada às meias luas, dentes de alho, azeitonas e ovo cozido). Assim nasceu este famoso prato de bacalhau.

Bacalhau com Broa
Ligando o bacalhau aos produtos da Região, nasceu a tão apreciada combinação do bacalhau com a broa.
Na sua confecção utiliza-se posta de bacalhau demolhado, miolo de broa, cebola grande, dentes de alho, azeite virgem, pimenta e sal.

Tiborna
Tiborna significa azeite novo, o que implica que só se pode comer durante a apanha da azeitona, ou seja, quando o azeite é novo. Coincidindo com a época natalícia, este é o prato típico da ceia de Natal (couve de corte; bacalhau; batata cozida e azeite novo). Fora desta época já não há azeite novo nem couve de corte. Então, deixa de ter a designação de Tiborna, passando apenas a ser bacalhau com todos.
Este prato é típico da zona de Oliveira do Hospital.

Feijoada de Cabritinho com Grelos
Este prato é uma criação da Sr.ª D. Maria João ferreira Pinto. Recorreu aos produtos da Região e criou este delicioso prato. São necessários os seguintes ingredientes: cabrito pequeno, feijão vermelho, azeite, alhos, cebola, tomate concentrado, louro, tomilho, sal e vinho tinto.
Cabrito em Brasa de Azinho
Das boas pastagens da Beira Alta, o cabrito apenas com sal e com um corte especial é assado em lenha de azinho, que é o segredo do seu paladar tenro e suculento.

Cabrito à Serrana
Um dos mais típicos pratos da Serra da Estrela, este é o famoso Cabrito Assado no Forno. O que faz a diferença é de ser o Cabrito da Serra da Estrela que, como é sabido, é o cabrito mais saboroso do País, devido aos pastos de que dispõe.
Cabrito, cebolas, sal, azeite, pimenta, uma pitada de noz moscada, vinho tinto.

Caldeirada de Cabrito
Este é mais um dos tão apreciados pratos de cabrito. É composto por camadas alternadas de batata, cabrito, tomate, pimento vermelho e cebola.
Ingredientes: cabrito, batata, pimento, cebola, azeite, tomate pelado salsa, vinho branco, outra bebida para dar sabor, alho, piri-piri e sal.

Febras
Prato tradicional confeccionado na Região em dias de festa ou feira. Ingredientes: febra, batata, pimentão, azeite, sal, alho, vinho tinto.

Tigelada
Na tentativa de aproveitar os ovos das galinhas, na região de Oliveira do Hospital criaram-se várias sobremesas, das quais se destaca a tão apreciada Tigelada. Esta surgiu da junção de ovos com leite, farinha maizena, açúcar e canela em pó. Esta é mais uma deliciosa sobremesa beirã.

Requeijão
Há mais de 50 anos que a Sr.ª D. Rosalina Camelo teve a brilhante ideia de fazer acompanhar o requeijão fresco com doce de abóbora salpicado de amêndoa triturada. Esta sobremesa é já hoje considerada um ex-libris da Região.

Filhós
É uma tradição da época de Natal. Em toda a boa mesa desta região, devem constar filhoses feitas à base de uma massa composta por farinha, ovos, azeite para fritar, fermento, azeite e um cálice de águardente. De referir que se deve amassar a massa nos joelhos. Depois de bem amassadas e esticadas, fritam-se em azeite.

Rabanadas da Beira
As Rabanadas fazem, também, parte da tradição de Natal. Levam leite de cabra, farinha de trigo sem fermento, ovos, sal e pão de trigo (sêmea); depois de fritas em azeite virgem, são pulverizadas com açúcar e canela.

Arroz Doce
O tão conhecido e tradicional doce é feito em pequenas porções com ovos caseiros, açúcar, arroz e leite com casca de laranja. É enfeitado com canela em pó, em desenho gradeado.

Leite Creme
Esta sobremesa simples e saborosa é composta por ovos caseiros, açúcar, farinha e leite fresco. É queimado, na hora, com ferro em brasa, aquecido nas brasa das lareiras.



Festas e Romarias



Estendendo-se numa grande planície que, em colinas suaves, vai morrer nas margens férteis dos rios Cobral e Seia e das ribeiras das Foicinhas e dos Linhares, dista oito quilómetros da sede do concelho. Consta, por tradição, que a freguesia de Lagares priorado até ao reinado de D. Dinis, o qual, quando erigiu a Universidade de Coimbra — e para dotação desta —, a reduziu a curato amovível, como o fez com muitas outras freguesias. A antiga freguesia de Nossa Senhora da Conceição, da antiga vila de Lagares, na antiga comarca de Viseu, foi vigairaria da apresentação da Universidade, tendo passado mais tarde a priorado. Teve foral dado pelo rei D. Manuel, em Lisboa, a 15 de Maio de 1514. O bispo conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, após visita que fez a esta freguesia em Maio de 1874, e por diploma de 7 de Junho de 1874, atendendo à sua riqueza e importância e em recompensa do seu florescente desenvolvimento e da devoção dos Lagarenses, elevou-a a priorado. Lagares foi sede de concelho, com cargos de juiz dos órfãos, tabelião judicial, alcaide, procurador e escrivão municipal. O concelho foi extinto em 6 de Novembro de 1836, incorporando-se então no concelho de Oliveira do Hospital a respectiva e única freguesia. A Igreja Paroquial de Lagares da Beira, do século XVIII, foi modernizada no século XIX, podendo-se dizer que nada resta da sua estrutura ou decoração primitivas. Os retábulos são igualmente recentes. Numa arrecadação foi encontrada uma escultura em calcário de S. Miguel, do século XV, e uma outra, igualmente em calcário, de S. Sebastião, partida pelas pernas, dos séculos XV/XVI. Existem outras obras, do século XVI, renascentistas: Santa Catarina, Santo António e Santa Margarida. No adro está a Fonte da Igreja, obra do século XIX, com ornatos simples do século XVII. Outras fontes justificam uma referência especial: a Fonte de S. João, no lugar com o mesmo nome, data de 1905 e apresenta linhas harmoniosas e sóbrias; no Largo da Feira, a Fonte da Feira, de 1928; a Fonte do Sardão, na saída antiga para Ervedal da Beira; a Fonte do Rossio, na Rua do Rossio, de 1950; na Travessa da Fonte do Copinho, a Fonte do Copinho. No Largo da Feira, onde estão um famoso carvalho “Quercus robur L.”, árvore classificada de Interesse Público, e um secular pinheiro-manso, foi recentemente restaurado o Coreto. Em frente ao cemitério planta-se um eucalipto também secular. A Capela de Nossa Senhora das Dores, da segunda metade do século XVII, estilo barroco, encontra-se muito danificada. A capela do Santo Cristo, de 1684, é um pequeno edifício austero que serve de oratório particular da família Teles Dinis. As tradicionais Alminhas espalham-se por toda a freguesia. Na Quinta do Ribeiro do Mouro e Raposeira, a cerca de um quilómetro do centro da freguesia, foram encontrados vestígios de sepulturas antropomórficas. Conserva-se ainda parte de uma via de calçada romana em bom estado, certamente parte da que ligava Viseu à “splendissima civitas” da Bobadela, passando por Travanca de Lagos. Na parte tradicional da freguesia, de monumentalidade a acautelar, existem diversas casas do final do século XVIII e da primeira metade do século XIX, com cantarias trabalhadas, em contraste com as do século XVII, como é aquela a que pertence a Capela do Santo Cristo, de sacadas no andar nobre, duma extrema secura e austeridade. De salientar que a concentração de casas de elevado valor artístico se encontra, aqui, intimamente ligada com a emigração para o Congo e para o Brasil, que teve em Lagares um grande impacto. A casa da família Cruz, do século XX, é um solar, em granito, que ressalta pela sua beleza arquitectónica; de destacar as cantarias e colunas salomónicas. A residência da família Tavares, no lugar do Terreiro, é também uma casa senhorial, com belo portal de cantaria com postilo em ferro forjado, encimado por brasão. Uma das festas tradicionais mais interessantes da freguesia de Lagares da Beira é, sem dúvida, o Carnaval, aqui celebrado com algumas particularidades. Eis uma delas: na Quarta-Feira de Cinzas é feito o Enterro do Carnaval. Durante o percurso do funeral, em lugares fixos, são lidas as “Deixas”, uma espécie de cantigas de escárnio e maldizer — o objectivo é “lavar a roupa suja” de factos ocorridos nos limites e com os da freguesia no ano passado; se os casos são de fora, então não terão aqui qualquer referência, porque manda a tradição que só sejam visados os naturais ou residentes de longa data.


Desfile de Carnaval
Carnaval, dia de Entrudo é uma das festas que esta vila de Lagares da Beira festeja já á muitos anos. Esta festa tem todos os anos o baile do chapéu, o desfile dos carros alegóricos á volta da vila, baile e á 24horas será a nomeação da Rainha para o ano seguinte, e no dia seguinte será o enterro do Entrudo e divulgação das nossas famosas e tradicionais; “Deixas”….
Nossa Senhora da Conceição (último fim-de-semana de Agosto), Corpo de Deus (15 de Junho), Festival de Folclore (3.ª semana de Agosto), Santos Populares, Festival de Fanfarras e Matança do Porco (Janeiro e Fevereiro)